domingo, 27 de novembro de 2011

GALANGA, NO FESTIVAL VAI SUL DE MINAS 2011

Elo: MarylinGeraes



Galanga do céu!! Poços ficou de boca aberta com a apresentação do rock afrogressivo da banda Galanga!
Uma mistura de rock, samba, manguebeat!! O show, irreverente do início ao fim, prendeu os olhares do público, que se balançou nesse som diferente!
A energia da banda é a mesma de Ouro Preto e das cidades de Minas.
O recado da banda vai além do som. O vocalista com vários figurinos, começou usado uma saia longa, que depois virou uma longa cabeleira! O rosto pintado e a expressão corporal do artistas impressionam!! As letras falam de temas sociais, e as imagens projetadas num pano branco que o vocalista segurava estendido contra o corpo,  eram um convite ao pensamento coletivo, à consciência de que somos todos iguais e dividimos o mesmo espaço.
Em uma das músicas, cuja letra fala sobre a fome, o intérprete "cantou" com a barriga, escondendo o rosto com a camisa preta. Depois, no final do show, usando uma máscara virada pra trás, cantou de costas para o público, que deu muitas risadas com o jeito desengonçado que dançava, se jogando no palco.
Emocionaram a todos também quando tocaram a versão deles pra música de Villa Lobos, "Trem Caipira".

Mais informações: www.correntecultural.com

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

BALIDO / MÚSICA MINAS / GALANGA!

Bandas do Música Minas no Festival Balido

Galanga

Durante o Festival Balido 3 bandas de Minas Gerais se apresentaram pelo Edital de Circulação Estadual, que utiliza a plataforma do Circuito Mineiro de Festivais Independentes como palco para as 15 bandas do estado. Para os shows em Ipatinga as bandas Uganga, Dibigode e Galanga se apresentaram e mostraram o potencial e a diversidade da música mineira.
O Uganga mostrou a força do rock pesado, fazendo um show energizante. Pensando no processo de interiorização a banda uberlandensse representou muito bem o triângulo mineiro. O público respondeu muito bem durante todo o show, acompanhando na frente do palco.
Um homem vestido com uma saia e rosto pintado subiu ao palco. Em meio a danças e interpretações a banda Galanga chamou atenção pela presença de palco. Rock progressivo se mesclava ao samba e maracatu, formando uma miscelånea de estilos que mostra a diversidade do estado. Representantes de Ouro Preto, a banda mostrou que um show vai muito além da música.
O Dibigode trouxe o experimentalismo ao palco do festival. Além de um show hipinotizante a banda ainda trouxe um artista visual para realizar uma intervenção no palco. Um instrumental requintado com sax, flauta transversal,  chocalho e muita habilidade marcaram o show da banda que representava a capital mineira.
As bandas selecionadas pelo edital do Música Minas mostram que a diversidade musical está contemplada dentro do estado e que a produção musical de qualidade não se restringe a capital, com vários selecionados do interior.

domingo, 14 de agosto de 2011

Nelson Bordello


Dia 13 de agosto. Sábado. Por volta de meia noite e vinte e cinco Autista chama, um dois três quatro disfarçados de pulso de baqueta. Durante a próxima uma hora emoções distintas: de um público antigo, feito de amigos d´ouro preto, um público novo, atento, feliz, a família novalimense que não perde o fôlego (o fôlego!): Galanga! pra dar e vender! De gravata e pancadaria, a música do galanga! preenche o Bordello, ecoa na praça, na ponte. No centro nervoso de belo horizonte pulsa a verdadeira vocação brasileira: fazer conviver, à força, diferenças, embora na filosofia turbulenta do caos. O buraco de rato no cimento do mundo. Dia 04 de setembro tem mais, em Ipatinga, no Festival Balido. Prac´t prac´t tiprac tum batac. Tilact tum, baract prac quemmm!. 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

SENHORAS E SENHORES É FATO



Senhoras e senhores é fato:
um imenso asteróide colide com a terra
toda vez que o que era vida se encerra
E aí já não há compulsão, compaixão, digestão, vicissitude, virtude, vontade
Cansaço, pirraça, cachaça, retreta, boceta, beleza, bom dia, apatia, saudade
De câncer, de bala, de tédio, de tempo, de trauma, de dor, de amor, sem porquê
o fim é o mesmo pra mim pra você
e aí adianta de que ser branco, ser preto, cambota, cheirosa, avarento?
Afinado, viado, famoso, ser rico, ser bicho, ser planta?
De que adianta ser isso, aquilo, verdade, mentira, se na pausa ninguém respira e não dança?
Avança não para o caos, para o nada
Fosse para o caos e ‘quê isso?’
Evolução, revolução, rebuliço
Nunca apatia
Mas quem diria?
É na pausa que mora o tempo forte
Mania filha da puta de celebrarmos a morte como fosse a morte sagrada
Maçada
A morte é o nada
A morte é o nada, repito
Seja corpo, seja verbo, seja espírito
A morte é o nada, de novo
A morte é o ópio do povo
Portanto, em lugar do que é morto e que só existe porque a tudo intimida
Celebremos a vida!


Julliano Mendes

sábado, 18 de junho de 2011

GALANGA NA OBRA, II

Festival Fora do Eixo termina nesse fim de semana, mas abre portas para a cena independente   

 
Texto por Pedro Leone
Fotos por Pedro Gontijo
Na última quarta-feira, duas bandas subiram, pela primeira vez, ao palco d’A Obra. Primeiro o pessoal do Galanga, banda de Ouro Preto que volta a se apresentar ao público depois de três anos parada, seguida por Luan Nobat, que inicia sua carreira solo e já está com um disco engatilhado para agosto, intitulado “Disco Arranhado”.
Era mais um dos eventos que compõem o Festival Fora do Eixo, organizado em Belo Horizonte pelo Coletivo Pegada e que segue a programação nacional do Circuito Fora do Eixo. Uma noite divertidíssima que permitiu conhecer duas bandas de imenso potencial e também conversar com o pessoal do Pegada, que desde 2008 trabalham firme e crescentemente na organização e estruturação das produções culturais independentes de BH.
Um papo breve já mostra que, além da simpatia escancarada do Flavio Charchar e do Matheus Mendes, que nos receberam muito bem, é nítido o amadurecimento do coletivo, que em três anos conquistou espaço cativo na cena cultural da cidade. Hoje, além de promover festivais de bandas independentes, seguindo a linha do Fora do Eixo, mostra serviço em várias outras áreas, ocupando diversos espaços da cidade. Artes plásticas, letras, vídeo, fotografias, design, todos têm seu espaço. É o que diz Charchar, que lamenta não terem conseguido inserir o teatro nessa edição do Festival, mas garante que terão lugar nos próximos eventos.
As artes cênicas, no entanto, não foram exatamente deixadas de lado na noite da última quarta-feira. É que o vocalista da banda Galanga, Julliano Mendes, é capaz de cantar, dançar, atuar e surtar no palco, tudo ao mesmo tempo. As performances do músico já renderam comparações com grupos como Nação Zumbi ou Cordel do Fogo Encantado, mas quando se fala de som, é notória a diferença, partindo para um estilo único, definido pela própria banda como Afrogressivo, superando suas origens na música negra e ouropretana e incorporando elementos clássicos do rock. Fiquem de olho nesse grupo, que volta a fazer shows com gás total e um som de excelente qualidade.


Fonte: www.tinocultural.wordpress.com

sexta-feira, 17 de junho de 2011

GALANGA NA OBRA, 15/06. FESTIVAL FORA DO EIXO BH

Texto: Jujuba Semedo
Fotos: Antônio Fragoso

Foi uma agradável surpresa os shows de mais uma noite do Festival Fora do Eixo ontem n’ A Obra. Pelo menos para mim, que me prestei a escrever sobre o evento sem conhecer nenhuma das duas bandas: Galanga, de Ouro Preto, e Luan Nobat, daqui de Beagá.
O Galanga, com mais de 10 anos de existência e (pasmem!) só agora se apresentando em BH, abriu a noite com o seu rock Afroagressivo (é assim mesmo que eles se definem) em um’A Obra relativamente cheia para uma quarta. O show se destacou muito pela originalidade da banda, que de forma bem sucedida combina música com performances teatrais, sem cair no tom caricatural de grupos como o Cordel do Fogo Encantando e Teatro Mágico.


Galanga: Rock progressivo feito com muita brasilidade.

Não é o estilo que mais curto, confesso, mas o Galanga me surpreendeu bastante, graças à criativa mistura da agressividade do rock com elementos do samba e do maracatu, letras bem construídas que dialogam com a cultura negra, e que somadas à excelente desenvoltura do vocalista no palco resultaram em um show bastante intenso. Quem esteve por lá parece ter gostado do que viu, já que vi alguns comentarem sobre a qualidade da apresentação da banda.

sábado, 16 de abril de 2011

APRESENTAÇÃO EM POÇOS DE CALDAS - AMANDA OLIVEIRA

Os traços de arte pela face deram às caras o que a máscara não esconderia: a expressividade poética em fusão com os compassos de um rock “afrogressivo” fizeram-se um conjunto de experimentações entorpecentes de Galanga. Com uma década de estrada, a banda ouropretana trouxe em bagagem a alma e a arte à flor da pele.

Entre feições e declamações em notas altas, Julliano apresentou a forma e a essência que a voz e a força do baixo de Sancho fizeram escancarar. Pelas reverberações das guitarras de Marcha Lenta e Zacca, os acordes expressivos fizeram entoar um rock agregador: da força ao balanço do maculelê e do progressivo em samba, que a bateria compassada de Autista fez de destruição e harmonia.

Amanda Oliveira
http://estudioaovivo.wordpress.com/author/aojornalismo/

sábado, 5 de fevereiro de 2011

ENFIM, A VOLTA


Voltamos. E, depois de dois ensaios, era como se não tivéssemos parado por três anos. No princípio era o verbo? Antes do verbo era o som. Samba que ondula o corpo. Em breve postaremos vídeos da peleja da Fênix prateada contra o monstro do auto-consumo. E dançamos depois da meia noite, dançar é responder à natureza 'sim'!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

CACÁ DIEGUES

Em 2007, quando o Galanga! abriu o show do Cordel do Fogo Encantado, no Festival de Inverno de Ouro Preto, Cacá Diegues, um dos principais nomes do cinema brasileiro, depois de assistir o show, deu-nos a seguinte declaração:


"O Galanga é uma banda herdeira da melhor música contemporânea do nordeste, de Chico Science, Lenine e Cordel do Fogo Encantado, mas com um desempenho muito peculiar e original, só seu. Essa mistura de música e teatro, ambos atravessando o tempo, da tradição à invenção, soa como uma descoberta sem a qual não podemos mais viver."

êêêêêêêêêêê Galanga!

sábado, 8 de janeiro de 2011

DE VOLTA

Em 20101 o Galanga completa 10 anos de seu primeiro show, realizado no teatro Sala 35  no saudoso Projeto 35. Depois de uma breve pausa - período de reflexão e auto-crítica - os integrantes do grupo reuniram-se hoje para retomar o projeto e voltar a apresentar-se. Em breve postaremos aqui mais notícias sobre este processo, divulgando os primeiros shows desta nova fase. Aguarde!
Photo: Sara Magnabosco
ao galanga! aê
expressão, expansão, explosão, interconec´tum tum tum tum
paracatá
reverberação
dessa gente brasileira que quer paz pra trabalhar