segunda-feira, 10 de setembro de 2012

2. ROCK AFROGRESSIVO

Photo: Sara Magnabosco



ROCK AFROGRESSIVO
Julliano Mendes, Sancho

Rock’afrogressivo
Som galangaláctipercussivo
Sambalança ven’tribo de Jah
Tupini’cas’ataba’camará

Batacatum batacauê batacalata
E percpan
Bate tambô nagô ca filha de iansâ
Parapamplona
Parangolé
Baticutum baticutum colé qui é?

Paragundum pé de moleque tum
Paragundum pé de moleque tum
Paragundum pé de moleque tum
Paragundum pé de moleque vai!

Practiprac tipractum bataque
Tilactipum baractipac qüêênn
Djul’bap bip bop bip bap’djul
Tilactipum baractipac qüêênn

Corpo’pulsa
Impulsiona passa
Dança
Cavacaterra
Vibra
Levanta poeira sobe vai sujá sapato branco
Menina que não dança vai sobrá ficá titia
No tempo de minha vó minha bisavó já me dizia

Toma limonada pra gagá de madrugá
Toma leite azedo pra gagá de manhã cê (2X)

Em terra de caolho olho sadio é disfunção
À sombra da caverna preconceito corrosão
De gente que se julga paladino da moral
Mas tem teto de vidro fruta podre no quintal

Não comunica se’strumbica, um na mão, olha a batida
Cabeça, documento, fecha a porta na saída
Cadeia ao cidadão, formação do marginal
Escola ao cidadão, bota mais água no mingau

Escuta aí
Vou lhe dizê
Baticutum baticutum paranauê
Parapamplona
Parangolé
Baticutum baticutum colé qui é?

Paragundum pé de moleque tum
Paragundum pé de moleque tum
Paragundum pé de moleque tum
Paragundum pé de moleque

Tudo é som
Pulso, impulso
Vibração de ar
Dançar
É responder à natureza:
Sim!

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